Jesus tem empatia com os pecadores

 


“¹ E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. ² E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles.” Lucas 15: 1, 2

Você costuma ter empatia com os pecadores perdidos? Você os despreza ou deseja que sejam salvos por Jesus?

Embora sejam perguntas “fáceis” de responder, elas estão imbuídas de grande responsabilidade, fé e dependência de Deus.

Não se trata apenas de querer, mas de ter, da parte de Deus, a capacidade de se colocar no lugar do pecador, de sentir suas dores e compreender a situação em que vivem, para a partir daí abrir uma oportunidade de levar o evangelho de Jesus a essas pessoas.

A forma como Jesus trata os pecadores, demonstrando empatia, o torna diferente dos religiosos. E, seguir esses passos de Jesus é essencial para transmitirmos a mensagem dEle.

No texto em estudo, podemos destacar três procedimentos importantes de Jesus para com os pecadores.

1. Jesus tem empatia

Empatia significa se colocar no lugar do outro, sentir o que outra pessoa sentiria, caso estivesse na situação vivenciada por ela, e tentar compreender experiências e visões de mundo diferentes das suas.

Jesus, em todo o seu ministério, fez isso com muito afinco. Ele experimentou a dor e as amarguras dos perdidos e buscou colocar-se no lugar deles. Ainda hoje, Jesus se coloca no lugar do pecador perdido.

a) Com os pecadores perdidos Mateus 9: 36, onde ao ver as multidões teve grande compaixão delas, pois as viam como ovelhas que não têm pastor.

b) Com os enfermos Lucas 18: 35–42 quando Jesus cura um cego em Jericó, ao perguntar-lhe – o que queres que te faça? O homem responde – Senhor que eu veja, ao que Jesus lhe diz – Vê, a tua fé te salvou.

Marcos 1: 40-42 quando um leproso se aproximou dEle e rogou que o curasse. E, Jesus, movido de grande compaixão estendeu a mão, tocou-o e disse – Quero, sê limpo.

c) Com os enlutados Lucas 7: 11-15 onde Jesus se compadece com o sofrimento de uma mãe que perdera o filho. Ele movendo-se de íntima compaixão, ressuscitou o jovem.

Assim como naqueles dias, Jesus se coloca no seu lugar, sente sua dor e compreende o que você está passando. Ele é o único capaz de te ajudar e te salvar.

Essa forma como Jesus trata os pecadores o torna diferente não só dos religiosos de sua época, mas também dos religiosos de nossa época.

2. Jesus não despreza

Pelas mesmas razões que levam Jesus a ter empatia com os pecadores perdidos, Ele não despreza esse pecador, pois ao colocar-se em seu lugar, move-se de compaixão e graça por ele.

a) O pecador Lucas 7: 36-50 onde uma mulher pecadora lavou os pés de Jesus quando este estava na casa de um fariseu para comer. Na ocasião o fariseu que o havia convidado duvidou de sua essência como profeta, pensando – Se esse fosse profeta, bem saberia quem é e qual é a mulher que lhe toca, pois é uma pecadora. Aqui, claramente, percebemos que aquele fariseu desprezava aquela mulher pelo que ela era e representava na sociedade, porém, Jesus, mesmo sabendo quem ela era, não a desprezou, mas permite que demonstre fé e adoração ao lavar os seus pés com suas lágrimas e unguento enquanto os enxugava com seu próprio cabelo.

Lucas 15: 1-2 Atesta que publicanos e pecadores procuram Jesus e este os recebia e comia com eles.

b) O enfermo Mateus 8: 1-3 Jesus toca em um leproso, o que era extremamente desaconselhável na época, e o cura.

c) Aflito Lucas 23: 42, 43 Quando acalma o coração do ladrão que estava à sua direita, dizendo – Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.

Fica evidente aqui que Jesus não despreza o pecador, mas se compadece dele e se dispõe a salvá-lo. É exatamente isso que ele quer pra você, portanto, permita que Ele te busque e te salve.

3. Jesus quer salvar

Após ouvir as murmurações dos fariseus, Jesus conta três parábolas para reafirmar sua missão na terra e esclarecer a vontade de Deus para os pecadores, que é a de salvá-los.

a) Cada pessoa importa Lucas 15: 3-7 A parábola da ovelha perdida mostra que cada pessoa importa para Jesus e, que necessariamente, Ele buscará a ovelha que se perdeu, ou seja, Ele não desiste de você.

b) Não despreze ninguém Lucas 15: 9-10 A parábola da dracma perdida nos remete à alegria que devemos sentir quando um pecador se arrepende. Não é nossa função desconfiar quando alguém se converte, mas se alegrar com essa pessoa. A mulher ao achar a moeda demonstrou muita alegria, compartilhando, inclusive, com suas amigas e vizinhas, dizendo – Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida.

c) Ele recebe o pecador Lucas 15: 11-32 A parábola do filho pródigo evidencia que por mais dissolutamente tenhamos vivido, Jesus está sempre pronto a nos perdoar e nos receber em seus braços.

Assim sendo, não importa a vida que você tem levado, Cristo está disposto a buscar e salvar o que está perdido, pois cada pessoa importa.

Sendo assim, colocar-se no lugar dos outros, compreender suas dores e angústias são desafios diários que precisamos superar. Se seguirmos os passos de Jesus e nos colocarmos na sua dependência isso nos ajudará nessa missão.

Você tem empatia com os pecadores perdidos?


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