A salvação é exclusivamente pela Graça

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. 
Não vem das obras, para que ninguém se glorie; Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”. 
Efésios 2:8-10

Nessa passagem bíblica, o Apóstolo Paulo exorta aos cristãos de Éfeso acerca de alguns princípios relacionados à salvação, que deveriam ser consolidados. Era mister que aqueles cristãos compreendessem tais princípios a fim de corrigirem possíveis erros de interpretação acerca do assunto.

Então, nos versos anteriores, o apóstolo apela à memória dos efésios, relembrando a condição de pecadores a que estavam submetidos antes de conhecerem a Palavra, e de como Deus pela sua graça e misericórdia os vivificara. Desse modo, poderiam perceber a importância e o que essa salvação representava em suas vidas.

Paulo foi enfático ao declarar que a salvação dependia exclusivamente da graça de Deus. Que era dádiva de Deus. E, que nenhuma ação do homem era capaz de produzi-la. Isso eliminaria qualquer pensamento que colocasse as obras como fator decisivo para essa salvação, doutra sorte, o cristão poderia gloriar-se diante de Deus.

A mesma ideia é transmitida pelo autor de Atos dos Apóstolos ao afirmar que: “em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”, referindo-se a Cristo. [Atos 4. 12]

Compreender tais questões era fundamental para o exercício da fé genuína e para o fortalecimento da igreja formada por aqueles cristãos. A preocupação de Paulo de que compreendessem, corretamente, acerca da salvação, demonstra todo um cuidado que ele tinha com todas as igrejas por onde passava. Mesmo estando preso em Roma, ele assistia a igreja de Éfeso, exortando aqueles irmãos.

A instrução do apóstolo é tão importante hoje quanto era no passado, face à centralidade no homem e não em Deus. Não à toa, pois se bem observarmos a história, perceberemos que o homem sempre buscou se firmar como um ser não dependente do seu criador.

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