Linguagem inclusiva será obrigatória?


Segundo matéria publicada no site Gospel Prime, a deputada federal Erika Kokay do PT do Distrito Federal apresentou um projeto de lei que visa tornar obrigatório o uso da linguagem inclusiva em documentos oficiais no Brasil. Caso se concretize, a Administração Pública de todo o país, independente da esfera, será obrigada a utilizar a linguagem inclusiva.

A iniciativa objetiva promover a igualdade de gênero e o respeito à diversidade sexual e de gênero no país. Todavia, a proposta da deputada não se trata do uso de termos neutros como “todxs” ou “todes”, mas da substituição de palavras masculinas por suas formas femininas nos documentos oficiais. Por exemplo, se o documento utilizar a palavra “todos”, deverá também incluir a palavra “todas”, o que parece ser completamente sem sentido, uma vez que todos já se refere também a todas.

Ainda de acordo com o texto do referido projeto, a linguagem inclusiva se aplicaria a cargos, empregos, funções públicas, patentes ou graduações, onde a flexão de gênero deverá ser feita de acordo com o sexo ou identificação de gênero do ocupante, utilizando recursos de flexão e concordância da língua portuguesa.

A justificativa do projeto aponta para a desigualdade de gênero ainda presente na sociedade brasileira, onde as mulheres são supostamente sub-representadas em cargos de liderança e sofrem com a violência de gênero e outras formas de discriminação. Segundo a deputada, a linguagem inclusiva é uma maneira de promover a igualdade e combater o preconceito.

O projeto de lei, que ainda não foi votado na Câmara dos Deputados, recebeu apoio de grupos feministas e LGBT+, porém poderá enfrentar resistência de parlamentares conservadores.

Com informações do site Gospel Prime.

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